Os componentes são os mesmos dos sedãs Dodge e Chrysler, mas recebem ajustes próprios. Dianteira é composta de braços de controle, barra estabilizadora e amortecedores Bilstein especiais. Na traseira encontra-se a configuração multibraços, com os mesmos amortecedores Bilstein. Eis aqui uma das maiores vantagens do Challenger sobre o Mustang, que ainda roda com um eixo rígido na traseira. Como conseqüência, o esportivo da Ford dança bastante em pavimentos irregulares.
Nas frenagens a Brembo oferece um sistema impressionante de quatro discos (360,8 mm na frente e 350,5 mm na traseira), todos ventilados e feitos de alumínio, com quatro pinças. Os painéis instrumentais são quatro com marcadores grandes e legíveis. Fibra de carbono envolve a alavanca do câmbio, puxadores das portas e o volante. Mais nem tudo é perfeito, janelas traseiras são fixas e as colunas B, largas, criam pontos cegos. O sistema de exaustão específico para o Challenger chega perto do limite de emissão de ruídos.
Na transmissão há um modo "manumático" no qual você pode chamar as marchas ao seu gosto. Os enormes freios Brembo oferecem mais do que parecem dar, pois o Challenger não é nenhum peso-pena. Com todo o problema do consumo de combustível e outros assuntos relacionados ao meio ambiente, é certo que os próximos carros musculosos norte-americanos serão os últimos. Pelo menos como os conhecemos atualmente.
Só para termos ódio de morar neste pais, esta supermáquina de 431cv será vendida nos EUA e Canadá com preço equivalente ao de um "popularzinho completo" aqui no Brasil.
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