sexta-feira, 6 de março de 2009

Dodge Challenger SRT-8



Dos Carrões que remetem ao passado glorioso dos muscle cars, pode-se considerar que o Dodge Challenger SRT8, a versão mais apimentada, em termos de visual, é o mais fiel ao projeto dos anos 70.

Visualmente o que podemos observar de diferente é apenas o tamanho, pois o dos anos 70 parece maior e mais largo e com detalhes de ângulos retos. O novo modelo tenta se adaptar aos novos tempos com um visual de detalhes arredondados e tamanho menor.
Este belíssimo pony car de 6.1 litros, 431 cv, HEMI v8 é o mesmo encontrado nas versões SRT dos Chrysler 300C e Dodge Charger, assim como a transmissão automática de cinco marchas, a única oferecida no lançamento (o que é uma pena), laranja não é o conceito mostrado há pouco mais de dois anos no Salão de Detroit. Há mais saliências na frente do que na traseira para atingir as proporções apropriadas entre o capô longo e traseira curta. A mudança mais notável é a troca da grade dividida do conceito por uma inteiriça. O Challenger SRT-8 é o primeiro a chegar às ruas. Cerca de 6.400 unidades serão produzidas.
Os componentes são os mesmos dos sedãs Dodge e Chrysler, mas recebem ajustes próprios. Dianteira é composta de braços de controle, barra estabilizadora e amortecedores Bilstein especiais. Na traseira encontra-se a configuração multibraços, com os mesmos amortecedores Bilstein. Eis aqui uma das maiores vantagens do Challenger sobre o Mustang, que ainda roda com um eixo rígido na traseira. Como conseqüência, o esportivo da Ford dança bastante em pavimentos irregulares.


Nas frenagens a Brembo oferece um sistema impressionante de quatro discos (360,8 mm na frente e 350,5 mm na traseira), todos ventilados e feitos de alumínio, com quatro pinças. Os painéis instrumentais são quatro com marcadores grandes e legíveis. Fibra de carbono envolve a alavanca do câmbio, puxadores das portas e o volante. Mais nem tudo é perfeito, janelas traseiras são fixas e as colunas B, largas, criam pontos cegos. O sistema de exaustão específico para o Challenger chega perto do limite de emissão de ruídos.
Na transmissão há um modo "manumático" no qual você pode chamar as marchas ao seu gosto. Os enormes freios Brembo oferecem mais do que parecem dar, pois o Challenger não é nenhum peso-pena. Com todo o problema do consumo de combustível e outros assuntos relacionados ao meio ambiente, é certo que os próximos carros musculosos norte-americanos serão os últimos. Pelo menos como os conhecemos atualmente.

Só para termos ódio de morar neste pais, esta supermáquina de 431cv será vendida nos EUA e Canadá com preço equivalente ao de um "popularzinho completo" aqui no Brasil.








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